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sábado, 27 de janeiro de 2018

Relato de Vivência de Bruna Trevisol Dupont



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Alunos participando ativamente das atividades de laboratório.


É importante proporcionar, de alguma forma, momentos para a construção  de  aprendizagensdos pelos próprios alunos, esta foi uma das grandes lições aprendidas como bolsista de iniciação à docência.

Ensinar, para Maturana (1995 apud MORAES, 2004), implica a criação de circunstâncias ou de situações que possibilitem vivenciar experiências para que a aprendizagem se desenvolva, para que os processos aconteçam a partir de uma ação efetiva do ser aprendente.

As atividades promoidas pelo PIBID na EEEM Santa Bárbara contribuíram para incentivar os alunos a organizarem suas ideias, por meio de práticas educativas que necessitam de interação humana. Interação esta, que necessita de emoção. Não é um fazer por fazer, é um fazer por gostar. A emoção engloba amor.

Barcelos, (2006), coloca que o processo de socialização, inerente a aprendizagem, tem muito mais chances de acontecer no amor. Este mesmo autor ainda propõe que ao assumir a condição de ser racional, o professor “não deve, nem pode anular, obscurecer, ou secundarizar a condição de ser emocional”.

Ser professor é acreditar no outro e na vida, mesmo em tempos de desordem social, de violência excessiva, e de desvalorização humana. Sendo assim, pode-se afirmar que as expectativas que foram traçadas, foram todas alcançadas, contribuindo diretamente para a formação profissional, capaz de colaborar com a formação direta do aluno. Para obter-se o sucesso começamos com pequenos e despercebidos passos, que vão se tornando grandes e reconhecidos com o decorrer do tempo.

Referências:
BARCELLOS, Valdo. Por uma ecologia da Aprendizagem – o amor como princípio epistemológico em Humberto Maturana. Porto Alegre, RS. p. 581 – 597, 2006.

MORAES, M.C. Pensamento Eco-Sistêmico: educação, aprendizagem e cidadania no século XXI. Petrópolis: Vozes, 2004.


 

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