É importante proporcionar, de alguma forma,
momentos para a construção de aprendizagensdos pelos próprios alunos, esta foi uma das grandes lições aprendidas como bolsista de iniciação à docência.
Ensinar, para Maturana (1995 apud MORAES, 2004), implica a criação de circunstâncias ou de
situações que possibilitem vivenciar experiências para que a aprendizagem se
desenvolva, para que os processos aconteçam a partir de uma ação efetiva do ser
aprendente.
As atividades promoidas pelo PIBID na EEEM Santa Bárbara contribuíram para incentivar os
alunos a organizarem suas ideias, por meio de práticas educativas que necessitam de interação humana. Interação esta,
que necessita de emoção. Não é um fazer por fazer, é um fazer por gostar. A emoção
engloba amor.
Barcelos, (2006), coloca que o processo de
socialização, inerente a aprendizagem, tem muito mais chances de acontecer no
amor. Este mesmo autor ainda propõe que ao assumir a condição de ser racional,
o professor “não deve, nem pode anular, obscurecer, ou secundarizar a condição
de ser emocional”.
Ser professor é acreditar no outro e na vida, mesmo
em tempos de desordem social, de violência excessiva, e de desvalorização
humana. Sendo assim, pode-se afirmar que as expectativas que foram traçadas,
foram todas alcançadas, contribuindo diretamente para a formação profissional,
capaz de colaborar com a formação direta do aluno. Para obter-se o sucesso
começamos com pequenos e despercebidos passos, que vão se tornando grandes e
reconhecidos com o decorrer do tempo.
Referências:
BARCELLOS, Valdo. Por uma ecologia da Aprendizagem – o amor como
princípio epistemológico em Humberto Maturana. Porto Alegre, RS. p. 581 –
597, 2006.
MORAES, M.C. Pensamento
Eco-Sistêmico: educação, aprendizagem e cidadania no século XXI.
Petrópolis: Vozes, 2004.
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