Bilhões de Nada
Quando abri as portas
de meu íntimo,
Abri as portas da
melancolia.
Cheguei bem perto do
coração
E vi refletir a
grandeza do oceano
Em meu arroio de
consciência.
Vi debruçar no chão
leviano,
À humildade, uma
camada jovem
E fértil da terra.
Quando tive acesso a
está chave,
Da qual não faz-se
cópia.
Esbravejei minha
ignota percepção,
De que nossa mãe
lacrimeja ácido,
Por sete bilhões de
almas que perderam-se
Na disputada vaga da
solidão.
Willian L. Czeikoski
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