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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017



Bilhões de Nada

Quando abri as portas de meu íntimo,
Abri as portas da melancolia.
Cheguei bem perto do coração
E vi refletir a grandeza do oceano
Em meu arroio de consciência.
Vi debruçar no chão leviano,
À humildade, uma camada jovem
E fértil da terra.
Quando tive acesso a está chave,
Da qual não faz-se cópia.
Esbravejei minha ignota percepção,
De que nossa mãe lacrimeja ácido,
Por sete bilhões de almas que perderam-se
Na disputada vaga da solidão.

Willian L. Czeikoski

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