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domingo, 14 de maio de 2017

Experiências dos Pibidianos no VII Congresso Internacional de Educação FAPAS - Reflexões sobre as palestras

        Vive-se um momento muito conturbado em termos políticos no Brasil, basta parar e analisar qualquer meio midiático ao nosso redor, não obstante os políticos nos saturam de discursos da importância da educação para a sociedade, e como esta pode de fato diminuir a violência, abrir a consciência relacionada às questões ambientais, elevar a tolerância nas pessoas, entre outras coisas. Mas muitas vezes, me arrisco em dizer, que quase nunca são cumpridos tais discursos e promessas feitas pelos “nossos” votados. Entretanto, para suprir essa falta de compromisso de nossos governantes, existem os encontros, palestras, seminários, atitudes, etc, que ajudam e dão muito respaldo para que a educação seja melhorada e possa ajudar a melhorar consequentemente o mundo. Assim, o VII Congresso Internacional de Educação da FAPAS, se fez importantíssimo para tal melhoria.
       O Congresso iniciou de forma muito rica com o Pesquisador, Professor e Escritor António Nóvoa de Portugal que abordou a inevitabilidade da mudança da Escola como vimos hoje, expondo que serão necessários mais professores que atenderão diversos grupos dentro de um mesmo grupo e que o layout atual com os alunos sentados em fileiras está ultrapassado e será em breve modificado. Mas o que Nóvoa mais exemplificou foi que “o professor não se faz sozinho”, ele precisa do aluno e precisa de outros professores para se fazer pessoa/professor e ressaltou que, por ser professor, neste invólucro de pessoas (professor/professor/aluno/pessoa) não há o ensino e sim somente o aprender.
António Nóvoa
        Já no segundo dia de congresso, o outro palestrante Américo Peças, também de Portugal, corroborou com as ideias de Nóvoa e exaltou-o dizendo que além do que ele propunha, o professor “deve atuar nas fronteiras das disciplinas”, ou seja, no local que estas se encontram com outras disciplinas, para que haja por certo a troca de conhecimentos entre as disciplinas envolvidas. Podemos fazer uma analogia relacionando as regiões ecótonas dos ecossistemas. Estas regiões são os locais com maior biodiversidade devido a junção de ambos que comportam espécies dos dois ecossistemas, sendo assim as fronteiras das disciplinas, regiões mais ricas de conhecimento e dinamicidade.
Palestra Marcelo Canellas

       E não poderia ser finalizado de melhor forma este congresso, com o experiente jornalista e correspondente especial do Fantástico Marcelo Canellas, que é de uma humildade incrível, com a palestra: Jornalismo a Serviço da Vida. Não a palavras para descrever a emoção da palestra, que tocou o coração de todos com a experiência que este teve com os seus entrevistados. Abordando a necessidade urgente de mudança de postura frente aos problemas mundiais como a fome por exemplo e que esses problemas traspassam pela educação. Sobretudo, o congresso foi emocional e ricamente envolvente, do qual pudemos refletir sobre os caminhos da educação. Assim, Mafalda disse: “Se a gente não se apressar e transformar o mundo, o mundo transformará a gente”.


Willian Lando Czeikoski
With Aline de Godoy e Kétini Baccin

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