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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

O Mundo na nossa horta

Fazendo fechamento ao trabalho com o herbário, a ultima atividade contou com um momento de socialização de ideias e discussão dos resultados, com o tema principal: o mundo na nossa horta. 

Mapa construído pelos alunos do sétimo ano, identificando o local de origem das plantas trabalhadas no herbário.


O trabalho com o herbário foi desenvolvido dentro da ideia e objetivos do projeto maior: “Reconstrução da horta escolar”. Esse, já foi descrito mais detalhado em outras postagens, mas vale destacar que foi um dos projetos de grande importância realizado pelas bolsistas do PIBID na EMTI São Roque, sendo de tal abrangência que permaneceu em andamento o ano todo, envolvendo desde inicialmente a reconstrução da horta, preparo e delimitação de canteiros, plantio de mudas e sementes e colheita. Bem como tarefas continuas de manutenção como regar as mudas, afofar a terra, remover ervas daninhas....
Durante todo o desenvolvimento do projeto os alunos de todas as turmas da escola (1º ao 7º do ensino fundamental), participaram ativamente de alguma tarefa na horta e foram intensificando a cada atividade o apresso e a vontade de ter o contato com a terra e se mostrando entusiasmados sempre que eram selecionados a desenvolver atividades na horta.
 Concomitantemente as atividades externas realizaram-se também outras atividades em sala de aula unindo teoria e prática. Uma delas foi à elaboração de um herbário com a turma do sétimo ano. Para tal, ela foi inicialmente dividida em grupos de acordo com as plantas que utilizariam no seu herbário. A partir dai realizaram semanalmente desde o dia vinte e quatro de Agosto, tarefas de montagem do herbário como: coleta das plantas no pátio da escola, secagem das plantas, pesquisa em bibliografias e internet a fim de possibilitar a montagem da ficha técnica e para resgatar a origem das plantas e assim finalizar com a montagem do mapa mundi.
Anteriormente a essa ultima aula, já havia sido feito a culminância do mapa, e distribuição das plantas de acordo com seu local de origem, porém havia faltado um momento específico para reunir toda a turma e discutir os dados obtidos.
Então na ultima quinta feira, dia 01 de Dezembro, foi dedicado um período da aula de ciências para isso. A turma foi conduzida até o laboratório de ciências pela bolsista Tatiane onde havia sido fixado o mapa, e solicitou-se que sentassem em semicírculo ao seu entorno. A atividade consistiu num debate e análise. Para inicio a bolsista fez questionamentos recordando todo o processo da atividade no sentido de fixar o que foi estudado (o que é um herbário? Sua função? Como foi feita a coleta das plantas? Importância da ficha técnica? Entre outras). Na mesma semana os alunos também fizeram com a professora Lisiane uma atividade escrita, onde eles descreveram também o procedimento do herbário. Após essa primeira conversa, analisou-se o local de origem de cada planta trabalhada através de novas indagações, mas nesse momento referindo-se ao mapa (O que se pode observar no mapa? Por que a maioria das plantas estudadas tem origem europeia? Qual a origem dos imigrantes que vieram para nossa região? Entre outras).

Alunos debatendo o trabalho no laboratório de ciências.

Nessa análise destacou-se principalmente, para uma planta (chá), conhecida popularmente como melhorau, que descobriu-se através da pesquisa, ser nativa da América do Sul. As demais eram na maioria de origem Europeia e algumas Asiáticas. Os alunos ficaram intrigados do porque dessa grande quantidade de plantas de lá, mas quando questionados dos colonizadores da nossa região, logo compreenderem e ficaram admirados da importância cultural das plantas.
As maiorias dos alunos da turma relataram sendo essa “uma das atividades mais legais que eles participaram”. Verificou-se então que foi de grande importância e aprendizagem para os alunos atingindo o principal objetivo que era compreender a diversidade de origens de plantas na nossa região e sua importância no meio natural.
Retratando todo o projeto em si desde o início do ano também pode dizer que contribui com a formação dos alunos, desde a parte que permitiu a união entre a teoria e prática, através das atividades relacionadas à horta escolar e até o estimulo causado para consumir as verduras e legumes produzidos por eles próprios na horta.
O projeto também foi uma experiência muito importante também para as bolsistas envolvidas: Tatiane, Bárbara e Luana juntamente com a professora Lisiane, proporcionando o contato com novas técnicas, que são muito efetivas para concretizar o processo de ensino e aprendizagem.

Ficha técnica
Escola: EMTI São Roque
Data: 01/12/2016
Turmas: sétimo ano.
Número de alunos atendidos: 23
Bolsistas envolvidas: Lisiane Souza e Tatiane Eitelven.






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